Romance Do Mascarado de César Oliveira

Letra da musica Romance Do Mascarado de César Oliveira

Romance Do Mascarado
Romance Do Mascarado

(Era tordilho malabuja que lhes falo
bolido não sei de quem e por uns quantos refugado
Maneco Rosa se chama o negro dos bastos
que vem escorando o golpe desse tal de Mascarado

Peleia braba, corpo a corpo, mano a mano
quem pode mais chora menos e a sorte pede bolada
Quando o destino de um sotrete e um domador
fica enredado nos pastos da boca de uma picada)

Foi bem no passo que da pra o campo dos fundos
que o tordilho mascarado quis da um tombo no Maneco
Quase que bolca quando se arrastou com força
pois se assustou do culejo que fez barulho nos flecos

Igual a um gato laçado pelo pescoço
se arrastou buscando a volta se escorando nas ponteadas
Não fosse o negro leva a mão na aba do basto
tinha plantado a figueira bem na boca da picada

Foi bem no passo que da pra o campo dos fundos...

Me disse o lasca que o tordilho era veiáco
e que esses tempos tinha dado um garreio num moço branco
Inté o Talquino que no susto aguenta uns pulo
num golpe do mascarado quase que fica lunanco

A lida é bruta e a volta se para feia
quando o mundo se desmancha num corcóvio chamarreado
o tempo passa mas o Maneco não froxa
porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado

A mesma tava bota cula e também sorte
dizia o velho Caetano que era um índio macharrão
Foi quando o negro atirou o corpo pra trás
pra mostrar que um par de espora não é enfeite nos garrão

Vinha o tordilho escabelando macega
dando coice nos cachorro manoteando as maçaneta
Se vinha o pardo mais firme de quem um palanque
dava um grito e um rebencaço e ajojava com as roseta

A mesma tava bota cula e também sorte...

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