Silêncio Da Seresta de Nelson Gonçalves

Letra da musica Silêncio Da Seresta de Nelson Gonçalves

Silêncio Da Seresta
Silêncio Da Seresta

Vai longe o tempo
Em que o luar era de prata
Violões em serenata
No céu azul de organdi

E a morena
Da janela ou do balcão
Se gostava da canção
Vinha para perto ouvir

Hoje a morena
Vive em copacabana
E todo bairro engalana
Lá de um décimo andar

Vai quando é noite
À boate ou ao cinema
E não se lembra, que pena
Da existência do luar

Antigamente, à luz fosca
De um lampeão
Uma trova, uma canção
Era o quanto bastava

E a morena
Relembrando o amor primeiro
Abraçava o travesseiro
E docemente chorava

Mas hoje a voz
Do plangente violão
Não ultrapassa o edredon
Que o seu corpo acaricia

E o que fazer
Não pode haver retrocesso
Ante a força do progresso
Meu violão silencia.

vídeo incorreto?