Saga Do Migrante de Francis Lopes

Letra da musica Saga Do Migrante de Francis Lopes

Saga Do Migrante
Saga Do Migrante

O homem sai de casa, abandona seu torrão numa única missão, viver melhor
Cruzando com barreiras, obstáculos e ruínas, desacertos nas usinas, e o que é pior..

Acordar cedo, cuida da obrigação, bater cartão na império ou na morlan, ou nem dormir direito pensando em qual é a porta que vai bater de manhã!

Cassando emprego, pedindo um pão
Pedindo arrego, sem solução (bis)

Vida de cão, dentro do canavial
Se doeu deixa doer, dá canguru passa mal
Depois não quer nem saber, só reflete quando cai pra lembrar de mãe e pai

Peraí, é aí, é aí, que o filho chora e a mãe não vê,
É aí, é aí, que o filho chora e a mãe não vê.

Orlândia, morro agudo, são joaquim, toda a nação
É enorme a migração
Meus conterrâneos, que pediram que eu me sensibilizasse a uma reflexão,
Aqui não chove mas tem água e o solo é fértil, só precisa irrigação.

Eu amo o meu piauí, me dóI ter que sair daqui!
Vê meu suor gerar riqueza pro torrão (bis)

Uôu, uôu, uôu, governador..
Convoque os outros governantes, nossos vizinhos e determine o fim da humilhação imposta ao nosso povo em terra alheia, só assim poderemos mostrar para o universo que o nordeste pode ser independente, explorando com respeito a sua infinita riqueza em matéria prima e nos doando com dignidade a nossa especializada mão de obra..

Orlândia, morro agudo, são joaquim, toda a nação, é enorme a migração
Meus conterrâneos, dentro do canavial
Se doeu deixa doer, dá canguru passa mal
Depois não quer nem saber, só reflete quando cai pra lembrar de mãe e pai

Peraí, é aí, é aí, que o filho chora e a mãe não vê, é aí, é aí, que o filho chora e a mãe não vê. (bis)

Eu amo o meu piauí, me dóI ter que sair daqui!
Vê meu suor gerar riqueza pro torrão

Eu amo o meu ceará, me dóI vê meu irmão migrar
Vê meu suor gerar riqueza pro torrão

Eu amo o meu maranhão, me dóI vê meu amado irmão, vê meu suor gerar riqueza pro torrão

E o meu nordeste então, meu amado irmão, vê meu suor gerar riqueza pro torrão

Peraí, é aí, que o filho chora e mão não vê...

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