Desgarrados de Joca Martins

Letra da musica Desgarrados de Joca Martins

Desgarrados
Desgarrados

Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda a noite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho.

Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será.

Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam casos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos.

Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho.

Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Viraram brasas, contavam casos, polindo esporas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos.

Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
E são pingentes das avenidas da capital

Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho.

Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será.

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