Afrodescendente
A cor do sonho da minha liberdade
É a cor que o sol imprime em minha pele
Afrodescendente, negra, latina
Sudameríndia cansada de dor
No espelho eu vejo um cara brasileiro
O rei da simpatia e do sorriso
Nos lábios a canção doce que emana
O som que embala o sonho do ser
O coração aberto pra mudança
Inconfidente, querendo vencer
Os pampas, o sertão, cerrado afora
Todos em mim num mesmo porquê
Diversa rica e imprecisa deiro
Nos faz diferentemente lindos
Não espere não, vem mesmo, vem agora
Venha ver se no meu rosto há você
Uôuôuôu...
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