Amargura de Tango

Letra da musica Amargura de Tango

Amargura
Amargura

Persegue-me implacável,
A boca sorridente,
Dessa mulher que mente,
Que inspira e trai o amor,
Tremendo eu via louca,
A boca oferecendo
Os beijos dessa boca,
Matando-me de dor,
O vento de loucura,
Varreu a minha mente,
Ferido de amargura,
Pensei em me vingar,
Meus dedos se crisparam,
Desesperadamente, e a boca sorridente,
Eu não pude matar,
Nesse amor de um dia,
Como uma criança,
Minha fantasia,
Via o mundo de esperança,
Elevei-a tanto, para alem dos astros,
Que hoje há nos meus rastros,
Só meu pranto, e a minha dor,
Amargurado eu pago,
Minha querida sandra,
Bebamos outro trago,
Que eu quero olvidar,
Mas estas penas minhas,
De amor e desenganos,
Como as ervas daninhas,
São duras de arrancar,
Do fundo do meu copo,
Seu vulto me aparece,
E a contra gosto eu tomo,
Seu riso sempre igual,
Seu riso é uma cadeia,
De engano e hipocrisia,
De eterna zombaria,
Zombando no cristal !...

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